A casa branca, o banco ao redor da árvore convidando a se sentar e descansar. No seu ombro, pode Amor?
A bruma criando um véu entre a paisagem e com quem está nela. Decifra-me, Amor!
A cidade ao longe e o ar úmido da manhã de outono.
Os dois corações (ou os quatro naquele momento) no final da ponte. Cada coisa em seu
devido lugar como em um cenário de um artista meticuloso tentando chegar à perfeição.
Casais de mãos dadas, abraçados, sussurros
aos ouvidos e declarações daquele amor que a gente pensa que
existe só em livros. Ou em contos. Ou nas mãos de quem está escrevendo isto.
“Sei um pouco mais de você hoje do que eu sabia há
um ano atrás. Te amo um ano mais do que te amava um ano atrás. Do que há 8 anos
atrás.”
“Bom que a alma não reconhece distâncias.”
“Obrigado(a) por escolher ficar comigo, mesmo podendo
escolher qualquer outra pessoa (não uma pessoa qualquer) no mundo.”
Talvez seja isso o que eles estejam dizendo.
Particularmente, se me perguntam se é muito amor,
respondo que é quase palpável de tão grande e intenso. Igual à felicidade.
Bonito mesmo é quando a vida resolve ser a vida que a
gente espera e tudo vem do jeitinho e
maneira que a gente sempre sonhou. Às vezes, ela (a vida) se supera e nos manda
o maior presente de todos. Nossa eterna inspiração.
Foto: Arquivo Pessoal
Autora: Polly Scheibi