segunda-feira, 21 de maio de 2012

Pertinho


Eu não vejo “coisas”. Mas, tenho uma mente fora do normal para imaginar “coisas”. É uma loucura. Literalmente.

Imagino histórias para a maioria das pessoas que passam por mim na rua. Só se eu estiver com a mente ocupada com algum pensamento específico é que deixo “a vida” delas em paz. No mais, é o tempo inteiro inventando amores, ilusões, família, sonhos, experiências... 

Este fim de semana eu estava assistindo a um documentário sobre meio ambiente. Estafante, repetitivo, sem criatividade para abordar o tema consumo consciente da água.  Em um determinado momento começaram a entrevistar a uma engenheira ambiental. O assunto era o mesmo e ela tinha uma oratória tão boa que ao invés de prestar a atenção no que ela dizia, eu comecei a imaginar toda sua vida. A minha concentração na história que eu estava inventando para ela era tanta que meu pai veio e se sentou no sofá da sala para assistir o que ela estava falando de tão interessante. 

Com essa criatividade para dar e vender, alguém me explica por quê ninguém, nenhum personagem sobrevive à terceira página de um conto meu? 

Já tenho a sinopse de pelo menos uns 12 livros de tanto que começo e termino uma história em 2 ou 3 páginas. 




Estou precisando de ajuda de um especialista. Em literatura ou em psicologia.

5 comentários:

  1. conte suas histórias com assassinatos em massa ou uma praga que vai dar fim a vida das pessoas uma a uma lentamente. já é um bom desvio.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Acho que vou fazer um livro de gravuras. :D

      Excluir
    2. pode fazer um livro experimental com folhas e folhas em branco.

      Excluir
    3. Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk... Arte pura, virgem e limpa. Gostei. :D


      Te adoro!!!

      Excluir

Cuéntame.

Eu já...

... corri de boi bravo. ... fui embora querendo ficar. ... deixei de fazer coisas por medo de perigo que só existia na minha cabeça. ... vol...