Ela de novo em frente à folha em branco sem conseguir se
confrontar com seus demônios. Eles estão vencendo muito ultimamente. Riem-se. Dançam.
Bebem. Festejam a falta de coragem. Festejam a vitória de fazer com ela SÓ
exista. Um dia após o outro. Ela res(sus)pira fundo como se fosse pegar fôlego
para dar mais um passo. Mais um dia. SÓ mais um dia. E depois outro. E um dia
tudo se acaba.
Sinto que morro mais rápido nestes dias que insistem em ser
sempre iguais.
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