sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Morre lentamente

Ela de novo em frente à folha em branco sem conseguir se confrontar com seus demônios. Eles estão vencendo muito ultimamente. Riem-se. Dançam. Bebem. Festejam a falta de coragem. Festejam a vitória de fazer com ela SÓ exista. Um dia após o outro. Ela res(sus)pira fundo como se fosse pegar fôlego para dar mais um passo. Mais um dia. SÓ mais um dia. E depois outro. E um dia tudo se acaba.





Sinto que morro mais rápido nestes dias que insistem em ser sempre iguais.


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