segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Tempo, tempo...

Do tempo


Às vezes sentamos e olhamos ele passar por nós de braços dados com a vida. 

Às vezes imploramos para ele parar um pouco. Uns minutinhos. Algumas horas. Bater um papo, esquecer das atribulações. Mas, ele nunca se detém. Moço tinhoso. Cabeça dura. O que mais lhe importa é ele mesmo. A nós, nos resta sorrir ou chorar. 

E às vezes o perdemos de vista. Mas, ele sempre nos encontra.

Às vezes ele nos cerca de todos os lados, nos aperta e nos faz sentir sem espaço, sem saída e sem chão.

Às vezes, muito raras vezes, andamos lado a lado. Num acordo de coexistência. 

Até o momento em que ele para definitivamente, mostrando-nos até deveríamos chegar. Nos despedimos dele. 





A gente fica. Ele segue seu caminho. 



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Uma nota por dia - nº 32

 Se te custa sua paz, é caro demais.