Sou do tempo de que
quando a gente terminava o namoro, a gente ia para debaixo do chuveiro
quente, sentava no chão e chorava. Ou, deitava na cama, cobrindo rosto
com um travesseiro , ouvindo “Goodtimes” na BHFM e chorava. Ou saia com
os amigos, tomava um porre e depois de uma semana assim, seu fígado te
dizia que a dor no coração era nada.
Ontem,
depois de quase uma semana, vendo um amigo publicar coisas pessoais da
vida dele nas redes sociais, cheguei a algumas conclusões:
- Tudo o que nasce por interesse, não presta e não vinga;
- A gente nunca conhece uma pessoa realmente até ela(e) ter o coração ferido por um término de relacionamento;
-
Não adianta querer filosofar sobre o mundo quando você não tem coragem
suficiente para olhar dentro de si e dizer primeiro a você o que deveria escutar para se tornar uma pessoa melhor. Mesmo que você estude pra ca-ra-le-o, enquanto não sentar e
colocar os pensamentos em ordem, o máximo que você vai conseguir
colocando frases soltas (que fazem sentido somente para você, por falar nisso) é fazer
com que as pessoas pensem que você está surtando;
- Ficar publicando fotos do tipo “olha como sou feliz” nas redes sociais quando todos seus amigos sabem que você está na bosta é o mesmo que assinar atestado de depressão;
- Desinstalar aplicativos de redes sociais do celular no caso de um “heartbreak”;
- Se o seu ex-namorado(a) está nem se fudendo para o que está acontecendo com você, imagina a gente.
Amigos
se importam uns com os outros, sim. Mas, quando a gente percebe que
esse comportamento é só (e exclusivamente) para chamar a atenção para o papel de vítima que
você se colocou, para buscar uma fama a qualquer custo e não é nem um pouco sincero, isso não nos dá pena.
Isso nos dá raiva.
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