Mais de vinte anos se passaram desde a última vez que estive
neste lugar.
Há meses que ando sentindo esta necessidade de “voltar”.
Quando as coisas andam meio bagunçadas dentro da gente, temos uma tendência em
regressar a lugares que SEMPRE nos deram paz. Talvez por necessidade de um
respiro longo no meio do caos e de um porto firme no meio do furação.
Tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo. Nós desfeitos – eu e
ele – e (en)laços logo ali.
Sempre fui muito feliz aqui. SEMPRE. Até a tristeza sorria.
O cheiro de terra é diferente aqui. Terra e suor.
O queijo dali é a memória gustativa da infância.
As caminhadas pela manhã e tarde pelos caminhos irregulares
e cheios de curva. O sobe e desce
da Serra. Anda, menina! Não pare! Era só uma preparação para o que estava por vir.
Há coisas que devem ficar nas memórias.
Há coisas que não devem ser vividas de novo.
Há coisas novas por vir.
Tudo tem seu tempo. Clichê!
Aqui o tempo não se foi.
"Afinal, há é que ter paciência, dar tempo ao tempo, já devíamos ter aprendido, e de uma vez para sempre, que o destino tem de fazer muitos rodeios para chegar a qualquer parte."
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