Semana passada fiquei muito impressionada com a matéria sobre a morte de Zé Luca Magalhães Lins.
Não o conheci. Pelo que li, era uma pessoa bem conhecida no Rio de Janeiro, mas nunca havia lido nada à respeito do mesmo até então.
Há um ano ele perdeu o filho em um trágico acidente de avião na Bahia e desde então, segundo a matéria, não conseguiu superar a perda do filho; a tristeza de seguir em frente sem; a ausência não consentida. A grandeza de ser pai de um filho que já não existe.
A colunista colocou o título: Onde foi parar aquele prazer de viver?
Em um dos comentários, uma pessoa perguntou se é possível morrer de amor neste caso.
Gonçalves Dias já respondeu à estas questões anos atrás e em forma de poesia.
"Conhecer o prazer e a desventura
No mesmo tempo, e ser no mesmo ponto
O ditoso, o misérrimo dos entes;
Isso é amor, e desse amor se morre!"
No mesmo tempo, e ser no mesmo ponto
O ditoso, o misérrimo dos entes;
Isso é amor, e desse amor se morre!"
Zé Luca, que você e sua família encontrem paz!
é um post tratando da morte? se for, eu sempre só consigo pensar no caetano e sua oração ao tempo.
ResponderExcluirse for sobre morrer de amor, minhas referências são mais pobres, tipo legião urbana e seu joão roberto, o maioral, que morreu na curva do diabo em sobradinho.
Acho que é sobre "o outro lado". É mais comum a perda de pai para um filho. E esse moço viveu o contrário. Não aguentou.
ResponderExcluirAmor e ponto. Só isso.