quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Adoro Call Center!!!


Só que não.

Precisei ligar para o telefone geral de um Órgão Federal com o objetivo de recuperar a senha de cadastro do meu gestor.

Liliane: Bom dia fulana! Sou Secretária de beltrano e ele tem cadastro no site de vocês. Ele perdeu a senha de acesso e solicitou uma nova no site. O e-mail de retorno informa que a senha cadastrada foi enviada para o e-mail cadastrado no site, porém, este e-mail já não está mais ativo. Como procedo neste caso?

Atendente: Peça a ele que faça login no site e cadastre novo e-mail.

Liliane: Ok. Entendi. Mas, para isso ele vai precisar da senha de acesso. Não é mesmo?!

Atendente: Sim. Claro. Usuário e senha.

Liliane: Senha esta que ele esqueceu, que foi solicitada no site de vocês, que foi enviada para o e-mail que não existe mais e que gerou esta nossa conversa.

Atendente: ...





As pessoas hoje em dia trabalham no modo automático, não param para ouvir o problema dos outros, tendem a seguir um padrão de atendimento em que usar o cérebro não está entre as coisas permitidas.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

O "ali" da Terra do Nunca


Mineiro tem uma coisa que irrita até os próprios mineiros mais pacientes.

E o tal do “ali”.

Vamos "ali" comigo?



É logo "ali"!!

O "ali" de mineiro nunca é o "ali" do resto do mundo.

Quando um mineiro diz, vamos "ali" comigo. Meu amigo, se prepare porque você vai andar pra caray. É, com raras exceções, muito longe o tal do ali.

Encontrei uma amiga minha outro dia na Savassi e ela me pediu para ir "ali" com ela. Caminhando. Subimos a Avenida Cristóvão Colombo, passamos pela Praça da Liberdade, descemos a Rua João Pinheiro, pegamos a Avenida Afonso Pena, chegamos à Praça Sete e descemos a Rua Carijós. De ônibus, gasta-se uns 30 minutos e ela para justificar a caminhada de 8 km: “Não é longe. É logo ali.”

As mães mineiras usam muito este artifício para amenizar a situação quando elas mandam os filhos fazer alguma coisa para elas... elas sabem que eles vão reclamar da distância, mas mesmo assim: “Oh filho, vai ali pra mim. Na casa de fulano e busca uma costura lá.” Repararam que elas acabam se contradizendo na mesma frase? Ali e lá. Mas todos os filhos mineiros acreditam sempre na primeira opção. Hora por tentar convencer o cérebro de que é um lugar perto, hora por fazer a vontade da mãe, hora por crédito, por saber que algum dia ele terá que usar este mesmo argumento para pedir a ela que o leve "ali" a algum show.

Mineiro quando vai buscar queijo “na casa do vizinho”, ele diz: Vou ali na fazenda de fulano pegar queijo. Nisso o cachorro que foi acompanhando o dono, volta na metade do caminho da ida, com a língua pra fora, bebe água e vai deitar para descansar.

Mineiro sai de férias, viaja e quando lhe perguntam para onde ele foi, ele sempre responde: "Fui ali pescar no Rio Amazonas."

Se fosse um mineiro que houvesse feito a cartografia do Caminho das Índias, certeza que os portugueses teriam chegado a Marte.

E todo mineiro é assim.

Se algum mineiro te convidar para ir "ali" com ele, pense: Se você disponibilidade de horário, ótimo! Vá sem questionar. Se não, pergunte a ele onde exatamente é o "ali" que ele está te convidando a ir.



Porque mineiro tem uma percepção muito diferente de distância. Destoante de qualquer tipo de medida já inventada.

 

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Santa Maria

Como Ser Humano, não posso e não vou ficar indiferente ao que aconteceu em Santa Maria.

Já há vários anos, sempre me intriga estas tragédias em que um número enorme de pessoas acaba falecendo no mesmo lugar e da mesma maneira.

Sempre questionei se haveria um por quê. Fatores sociais onde há tantas vidas juntas também há uma probabilidade grande de haver grandes “coincidências”; fatores econômicos onde o lucro é maior que a prudência e a vida; fatores espirituais onde esse elo é rompido em cadeias, não um a um.

Acho que sempre questiono tudo e todos. Deus também está no páreo.

O “de repente” Dele foi feio.

Vejo as fotos, os vídeos, os que ficam com a ausência não consentida, com as lembranças de 18 a 26 anos vividos em companhia de alguém que se foi em meio à fumaça; Penso na falta de ar; Penso na insanidade de acordar pensando que seu filho, seu irmão, seu primo, estava rindo, dançando como milhões de jovens naquela noite e na verdade lhe faltava oxigênio para qualquer coisa; penso nesta faísca (humor negro divino) que é a vida; Penso no desespero de não poder dizer 232 últimos adeus.

A despedida foi feita para encerrar um ciclo.

Talvez por isso, nós brasileiros principalmente, ainda estamos com aquele sentimento de incredulidade, de continuação, de que aqueles meninos deitados nas calçadas que aparecem nos vídeos estão só dormindo ou desmaiados... de que está faltando alguma coisa nesta história...





Meus sentimentos e minhas orações para as famílias de todas estas vítimas. 

sábado, 26 de janeiro de 2013

Eles crescem depressa





Na hora do almoço, fiz um ovo tipo pochê para ele. Ele achou super engraçado aquele ovo cozido e todo molinho.
- Que icho?
- É ovo. Ovo pochê.
- Pochê e p´a mim tamém, né, tia Lili?

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Estávamos brincando na roça que é o quintal lá de casa.
- A tia Lili vai lá dentro um pouquinho porque está na hora dela tomar um remédio. Ok? Fique aqui sozinho um pouquinho só. Volto agora mesmo.
- Pechisa voltá não. Pode ficá quietinha lá dento. Eu tô sem bugunça aqui!!!


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Chegando em casa depois de ir ao Supermercado fazer as compras do mês com ele.
- Liga p´o papai. Pufavô.
- Pra que?
- Pechiso faiá com eie.
- ...
- Aô... Papai... a t´a Nésse bigô com o Buno lá no supemecado.
- Por quê que ela brigou com você no Supermercado?
- Puquê eu ponhei todos os bicoito no cainho e éia num quis tazê p´a mim.
- Mas, Bruno, papai já falou que não pode comprar todos os biscoitos... Já expliquei isso para você.
- Mas, era um de chocoiate, de moango, amaiéio, azul, meumeio...


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Saindo lá de casa, dei dois “bis” para ele lá e mandei ele levar dois para a irmã dele. Ele entregando a encomenda, já na casa dele.
- A tia Lili mandô pochê, mas o meu cabô. Então vô comê esses, tá bom?


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Todos prontos para sair, chega ele e pergunta:
- Tia Lili, tô buíto?
- Você está lin-do, meu amor!!!
- Bigado! Só falta ochê ficá buíta agóia.
- ...

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Tempo ao tempo

É muito comum dizer às pessoas que estão passando por algum momento de aflição: “Dê um tempo ao tempo. “

Há uma canção de Maria Rita que é assim: 

“...calma, dê um tempo ao tempo, calma.
Alma, põe cada coisa em seu lugar...“

Às vezes é assim mesmo. No caso da alma.

Chega alguém sem aviso, faz e acontece, sacode, bagunça a casa, o coração e de repente vai embora. 

Acontece.   



Leio sempre sobre o que está acontecendo na Síria. O que eles chamam de “conflito” que já dura 22 meses, 62.000 mortos, 1.500.000 de refugiados em países vizinhos e 1.000.000 de pessoas passando fome.

Isso é o que eles chamam de “conflito”.

Nem posso, não tenho capacidade para imaginar o que seria uma guerra. 

Bom, dia destes atrás, li sobre o que disse um responsável por uma ONG que está querendo trabalhar naquele país.

Este senhor disse que a Síria precisa dar "tempo ao tempo”. 

Moço, a Síria precisa de muita coisa: paz, comida, água, médicos e medicações, roupas, carinho, tempo não.     





O tempo já tem tempo demais.  E cada vez mais as pessoas estão tendo tempo de menos. Não têm tempo nem permissão para viver e/ou amar.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Basicamente o tempo

Ela já acordou atrasada. O sono era tanto que quando o despertador tocou no horário programado, ao invés de colocar em modo soneca, ela desligou o alarme. Resultado: Levantou na hora em que já deveria estar saindo de casa.



Levantou-se já com os batimentos cardíacos acima dos 100. Pensou: Vai ser um dia longo!



Ônibus lotado, congestionamento, buzinas altas, calor dos infernos, rádio ligada no melhor volume. Ai dia... acabe!! Mas, não faça o mesmo comigo.



Chega na empresa, telefone tocando, cliente gritando porque ainda não recebeu o produto que estava agendado para ser entregue no dia seguinte. Coitado! Se confundiu. Mas, a vontade é de dizer isto no mesmo tom de voz com que foi cobrada.



Meio da manhã ainda e é preciso fazer uma visita externa. Olhando a programação, se dá conta de que precisaria de mais duas dela para conseguir cumprir os trajetos. Respira fundo, entra no carro e “simbora” que a vida continua. Mesmo que ela tenha vontade ficar paradinha, sentada, tomando chá e vendo o tempo passar.



Assim foi o resto do dia dela. Correria, correria e mais correria. Não teve tempo nem de prestar atenção no que comia no almoço.



Chegou em casa tarde da noite. Jogada no sofá da sala, comendo a primeira coisa que viu na geladeira e que se podia esquentar.



Olhando sem ver a televisão ligada, repassou seu dia na cabeça e a única coisa que lembrava de maneira clara e com um sorriso tímido e sincero nos lábios foi o olhar do desconhecido que cruzou com o seu. Milésimos de segundo, mas suficiente para ser a coisa mais relevante do seu dia.





O tempo, definitivamente, é a importância que damos a ele.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Mahmood Shalabi - Huzam Du




Esse moço é um fofo!! Se chama Mahmoud Shalaby, é palestino, rapper, ator e adora tocar esta flauta que se chama kawala.

Fez um dos filmes mais fofos que já vi: Une bouteille à la mer.

http://www.baixeturbo.org/2013/01/download-uma-garrafa-no-mar-de-gaza-dvdrip-avi-rmvb-legendado/


terça-feira, 22 de janeiro de 2013

A Rosana Braga mandou responder escrevendo...

- O que você pensa quando se olha no espelho?


Espelho, espelho meu, (considerando que tenho 1,59 m e peso 60 kilos) será que existe alguém mais linda, maravilhosa e magra do que eu? (cuidado com a resposta porque amanhã você pode amanhecer aos pedaços. No lixão.)

 




- O que você diz (ou pensa) quando alguém lhe faz um elogio do tipo como você está bonito!?


Ai que gentil!! Muito obrigada!! Já gostei de você.





- O que você faz (ou sente) quando está sozinho com você mesmo, ou seja, quando precisa almoçar, viajar ou ir ao cinema sozinho?


Observo às pessoas. Tento imaginar suas histórias. Na verdade invento histórias para cada uma delas. Seus dramas e amores. Suas lágrimas e seus sorrisos.




- Quando você se arruma, pretende agradar em primeiro lugar a quem?


Pretendo ficar o mais confortável possível para o ambiente ao qual estou me deslocando.




- Saberia escrever agora uma lista com 10 razões pelas quais acredita que uma pessoa se apaixonaria por você?


(não necessáriamente na ordem de relevância)


1º - Inteligente.


2º - Cozinha bem.


3º - Educada.


4º - Boa família.


5º - Trabalhadora e consciente de seus custos e gastos.


6º - Charmosa.


7º - Simpática.


8º - Bom humor.


9º - Prática.


10º - Caseira.


11º - Incrível. (atributo dado por meu amigo Eder)




- Se tivesse de apresentar uma pessoa muito especial para um(a) amigo(a) cujo maior desejo fosse se apaixonar, apresentaria alguém como você? Por quê?


Claro que sim. Porque sou assim e do outro jeito também. Única. Só conhecendo. Perguntem aos amigos.




Fim.

Ah! E todos foram felizes para sempre.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Your ways


Did you find out what were you looking for? – Asked him, in the privacy of bathroom, wiping his face on white towel after shaving.

No. - She replied.
And you got so many months away, traveled, read, cried, laughed, fell, got up, got lost and still not find what you were looking for?
No. - She replied with the dryness of the obvious answers. All worth it. Every second and every money. I did not find out what I was looking because what I was looking for is what I had and had left here. The world can be a pretty ugly place for those who don´t want to see.



Liliane´s book.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Daltonismo / Daltonism

Fui a uma loja de bolsas hoje. Daquelas que têm um monte de chineses nelas sempre com um sorriso forçada na cara, tentando parecer simpáticos.

Eu: Bom dia! Vocês têm bolsa amarela.
1º chinês: Sim. Vou buscar.


Volta o primeiro chinês com a bolsa na mão. Cor laranja. Alaranjada fogo.


Eu: Mas, esta é cor laranja.
2º chinês: Pode deixar. Pegar eu.

Volta o 2º chinês com a bolsa na mão. Cor beige escuro...


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I went to a store bags today. Those who have a lot of Chinese with a forced smile on his face, trying to sound a little bit nice.

Me: Good morning! Do you have yellow bag?
1st Chinese: Yeah I'll get.


Returned the first Chinese with purse in hand. Orange. Orange fire.


Me: But, this is orange...
2nd Chinese: Don´t worry. I´ll take it.

Returned the 2nd Chinese with the bag in hand. Dark beige color...

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Dia D

Às vezes as pessoas dizem tanto que acabam dizendo nada com nada.



Daí o Eder vai publicar um comentário com a letra: "Eu presto atenção no que eles dizem, mas eles não dizem nada."

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Educando para ver se melhora

 

- ... e eu gostaria de maiores informações sobre isso.
- Claro. Pega a fita métrica para as medidas. Mas, se quiser mais informações, posso passá-las agora mesmo.






Eu e minha Síndrome Miofascial não estamos tendo uma boa relação nas últimas 4.520 horas.



segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Sobre a Liliane (eu)

Mánuméacosamarlindadomundoessemeuamigo????





sobre a liliane


uma vez ouvi dizer que tudo em belo horizonte era legal. não sei se tudo é tão legal assim por lá. mas lá tem uma pessoa que é absolutamente foda! tudo nela é foda! o jeito que nos conhecemos, a identificação e sincronicidade que rolou, o respeito e carinho que nasceram, a intimidade que não se limitou pela distância.



a gente se ama. e muito.



eu já disse um monte de vezes e vou continuar dizendo, embora ela não vá dizer tanto quanto vai pedir desculpas por isso porque, ao que parece, só ela sabe o que sente e nem é tão boa com palavras. às vezes o que cala consente. é bem melhor do que se confundir. ela é o tipo de pessoa que só de existir faz do mundo o lugar que eu quero viver, porque com ela ali, o mundo é melhor. não só confortável e bonitinho, mas é o lugar que me faz merecer a vista pra linha do trem, o tiozinho que vende pastel na esquina, a padaria que faz o pão de queijo mais mais de toda a via láctea. ela é a prova viva que uma alma não reconhece distância, nem limite, quando se trata de se fazer presente. ela é aquela pessoa que vai rir, das minhas piadas sem graça, a risada mais graciosa que alguém pode rir ou admirar.



ela é do tipo que não mede palavra, nem situação, nem cabimento. ela escreve cartas e me manda com adesivos de coração e ursinho, e de um jeito estranho aquilo não parece brega e cafona. ela me faz sentir cuidado e atendido. é pra ela que eu mando algumas matérias que acho interessante, e fico esperando ela responder pra saber se gostou. pra saber, pela ordem das palavras que ela responde, se ela tá alegre, feliz, preocupada, puta da vida, e tentar mandar de volta um conforto ou esse tipo de carinho retardado que de um jeito estranho ela entende. 



ela é a inspiração pra qualquer simples frase que eu escreva. ela é, inclusive, a pessoa que vira personagem principal na minha história. ela é exatamente a história perfeita. é pra ela que eu me encho de coragem pra dizer o que sinto, e pra dizer que tipo de coragem eu vejo nela. ela é a pessoa pra quem eu, mesmo não acreditando definitivamente em deus, rezo e peço toda noite de todo dia, do meu jeito e com todas as minhas forças, desejando que ela encontre e consiga tudo o que quer. e que ela seja feliz. é ela que me deixa um tanto assim perplexo, tranquilo e recompensado.



às vezes a gente não se entende. às vezes, na maioria das vezes, ela me entende menos do que acho que ela gostaria. a gente já ficou dias se falando quase que todo o tempo e outros tantos sem se falar um minuto sequer. a gente já passou por momentos bem alegres, e também por momentos bem tensos. a gente já passou por mal-entendidos, e também por entendidos indiretos. esses bem divertidos e até sacanas e safadinhos. 



uma vez ouvi dizer que tudo em belo horizonte era legal, mas aposto que a pessoa que disse isso não conheceu a liliane.



cariño, você talvez não saiba ainda, mas é o meu tilt. você vai precisar assistir detona ralph pra entender. 



te amo,



feliz aniversário!




Roubei do blog do Eder.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Happy Birthday (To Me)




¿Cómo será el mundo cuando no pueda yo mirarlo
ni escucharlo ni tocarlo ni olerlo ni gustarlo?
¿cómo serán los demás sin este servidor?
¿o existirán tal como yo existo
sin los demás que se me fueron?
sin embargo
¿por qué algunos de éstos son una foto en sepia
y otros una nobe en los ojos
y otros la mano de mi brazo?
¿cómo seremos todos sin nosotros?
¿qué color qué ruidos qué piel suave qué sabor qué aroma
tendrá el ben(mal)dito mundo?
¿qué sentido tendrá llegar a ser protagonista del silencio?
¿vanguardia del olvido?
¿qué será del amor y el sol de las once
y el crepúsculo triste sin causa valedera?
¿o acaso estas preguntas son las mismas
cada vez que alguien llega a los sesenta "(35)"?

ya sabemos cómo es sin las respuestas
mas ¿cómo será el mundo sin preguntas?



Mario Benedetti

Eu já...

... corri de boi bravo. ... fui embora querendo ficar. ... deixei de fazer coisas por medo de perigo que só existia na minha cabeça. ... vol...