Sábado passado foi um dia daqueles.
Acordei às 6h30 para ir ao curso
de Corte e Costura. Fiquei lá de 8h às 12h. Saí de lá, almocei no Mercado
Central e fui encontrar com uma amiga para “bater canela”.
Saí do Shopping às 16h30 e no
ônibus que eu estava indo para o meu bairro, entram dois homens, bem vestidos
até e começam a falar das vantagens da “cor deles”:
- Porque mulher gosta é de
negro!!
- Na hora que a coisa aperta é os
negão que elas procuram.
- Oh... e o negão aqui está
procurando, viu gente!
- Mulher gosta é do “pacote”. É
isso aqui que segura mulher.
E eu exausta no meu banco, com
dor de cabeça e pedindo a Deus para mandar a 11º Praga que consistisse em fazer
com que a humanidade ficasse MUDA. Mas, não. O mundo continuava bem sonoro. Pior ainda,
o moço continuava falando coisas inadequadas, deixando a todos (as mulheres
principalmente) bastante constrangidas.
ATÉ QUE... (adoro quando tem um “até
que”) a mulher que estava ao lado dele levantou para descer do ônibus, bateu no
ombro desse moço sonoro e disse:
- Produto quando é bom não
precisa de publicidade. Quando é bom mesmo, vende por si só.
Ri alto. Ri muito. E quanto mais
ele ficava com vergonha, mais eu ria. Desci do ônibus 15 minutos depois e ainda
tinha um sorrisinho na boca.
Sábado foi mesmo um dia “daqueles”!
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