quinta-feira, 12 de março de 2015

Alegria e Tristeza



Cena 1

Três garotas sentadas à beira da calçada, na parada de ônibus usando jeans e camisetas, com mochilas ao lado estavam conversando e rindo muito e alto. Um ônibus dobra a esquina e as meninas se levantam de repente e começam a juntar suas coisas. O som de suas vozes e de suas risadas aumentam bastante. O ônibus chegando mais perto e já quase na parada é que elas se lembram de dar sinal para ele parar. Como já estava com alguma velocidade, ele consegue parar, porém mais à frente de onde elas estavam. Elas riem mais alto e começam a correr para alcançar o ônibus. Entram e por alguns segundos ainda se escuta o som de suas risadas.



Cena 2

Do outro lado da rua, em frente à parada de um ônibus, uma mãe com seus dois filhos pequenos termina de passar a compra no caixa na farmácia. Embalando o menor no colo, confere se todos os remédios estavam ali: para tosse, para febre e antibióticos para o bebê.  O filho maior agarrado na sua saia amarrotada, vestida ás pressas para levá-los ao médico, observa a rua do outro lado. Algo chama sua atenção. Ele olha para sua mãe com cabelos presos sem cuidado algum, fios pendentes em sua face, semblante cansado, onde era perceptível a noite mal dormida por causa da infecção de garganta do seu irmão pequeno e então pergunta:

- Mãe, por que aquelas meninas são tão felizes?

Ela pensa na própria vida, nas tarefas de casa, nas responsabilidades de esposa, de mulher e mãe e forçando-se um sorrido, responde:

- Porque elas são livres, filho. 



 




Ojalá lo que estés buscando valga más que lo que estás perdiendo...


 

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